quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Informatica

Como saber a velocidade real da conexão
Aprenda a descobrir como anda a sua conexão com a rede mundial de computadores.



As propagandas das telefônicas e demais prestadoras de conexão banda larga com a internet podem induzir o consumidor ao erro. Ao oferecerem o serviço de "1 mega", por exemplo, elas não especificam que a velocidade em questão é medida em megabit (Mb) e não em megabyte (MB), o que faz uma grande diferença.
"Bit" é a menor unidade de energia, e um "byte" (se pronuncia “baite”) é composto por oito bits. Logo, quando você contrata uma velocidade de 1 megabit, a velocidade real de conexão será um oitavo disso, algo em torno de 125 KB/s. Esta velocidade pode ainda oscilar de acordo com as condições de instalações e quantidade de gente conectada a um mesmo ponto de acesso.
Mas se você quer saber como anda a sua conexão com a internet, nada melhor do que monitorá-la. Para isso existem diversos sites na web, mas um aplicativo em especial faz esta tarefa de modo simples e eficiente, por isso foi selecionado para este tutorial: o BitMeter OS.
Pré-requisitos
O único pré-requisito é ter o BitMeter OS instalado na máquina cuja conexão será verificada. Vale lembrar que o programa funciona em uma aba do navegador e a partir dali desempenha inúmeras tarefas.
Faça você mesmo
Ao executar o BitMeter OS é aberto em uma aba do navegador uma página com oito abas ao todo. Cada uma delas diz respeito a funções as quais o programa é capaz de realizar, como monitorar a velocidade, exibir um histórico e várias outras.
Monitor
A primeira aba é a “Monitor” e nela você acompanha a variação da velocidade em tempo real, por meio de gráfico e de dados numéricos exibidos em um painel lateral. O gráfico é colorido e exibe velocidade de download (cor vermelha) e upload (cor verde). Você tem acesso à velocidade atual (“Current”), aos picos (“Peak”) e à média (“Average”).

Stopwatch
Ainda na primeira aba você tem a opção “Stopwatch” que ao ser acionada exibe um cronômetro na tela, por meio do qual é possível acessar as variações, média e picos de velocidade de download e upload em determinado período de tempo.

Histórico
A aba “History” exibe o histórico de dados transferidos. Aqui o BitMeter OS marca a quantidade (em MB) e velocidade (em KB/s) em diferentes espaços de tempo, sendo possível encontrar informações em forma de gráfico dos últimos minutos, das últimas horas e também dos últimos dias.
Clicando sobre os botões “Up” e “Down” presentes no canto direito das caixas onde estão os gráficos, você aumenta e diminui – respectivamente – a escala de bytes.
Resumo
A terceira guia tem o título de “Summary” e exibe um resumo do tráfego realizado por meio de sua conexão com a web. As informações exibem a quantidade de dados recebidos (“Download”), enviados (“Upload”) e a soma de ambos (“Combined”) de vários períodos de tempo: hoje (“Today”), este mês (“This Month”), este ano (“This Year”) e o valor total.

Período específico       A guia “Query” permite ao usuário selecionar um determinado período de tempo. Basta selecionar a data inicial (“From Date”), a data final (“To Date”), o modo de exibição (“Display”) e clicar em “Go” para exibir os resultados.
Alertas
A quinta aba do BitMeter OS – “Alert” – permite criar um alerta para ser emitido quando o tráfego atingir ou ultrapassar um determinado valor. É preciso preencher um breve questionário, indicando quais itens serão levados em conta para que você seja avisado. Primeiro clique em “Create na Alert”


Em “Direction” você indica o sentido da transferência de dados que será monitorado: download, upload ou a soma de ambos. Em “Amount” é preciso definir o montante total de dados transferidos para a emissão do aviso. Na opção “Interval Start” você escolhe quando o BitMeter deve iniciar a contagem dos dados.
A penúltima opção aqui é “Times” e nela é escolhido o número de vezes que a emissão do aviso estará ativada: apenas algumas vezes (“Only at certains times”) ou sempre que o aplicativo for executado (“All usage”). Por fim, na guia “Name” você deve finalizar a configuração do aviso digitando um nome para ele.

Calculadora
O BitMeter conta com uma calculadora que permite ao usuário verificar quanto tempo levará para baixar um arquivo de um determinado tamanho ou então qual a quantidade de dados que podem ser transferidos para o computador em um determinado período de tempo. Basta inserir as informações nos dois campos, ajustar a velocidade na barra à direita e pronto.

Configurações
A penúltima guia do BitMeter OS é a “Preferences” e nela você pode redefinir algumas opções de uso do programa. Se você não se sente apto a realizar mudanças, apenas deixe tudo como está, pois o programa já vem pré-configurado para que você obtenha dados precisos sem precisar de configuração alguma. A última aba é a “About” e contém informações sobre a versão do programa e outros dados relacionados à sua licença.
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Simples e rápido, não? Agora sempre que achar sua internet lenta demais você poderá verificar se isto procede e se a velocidade anda muito abaixo do valor contratado junto à operadora.

Click aqui e baixe o programa

NOVIDADE TECNOLÓGICA

EUA desenvolve uma Impressora de pele.
Instituto de medicina dos Estados Unidos anunciou projeto de dispositivo capaz de imprimir pele em pacientes com queimaduras.

 Fonte: CCRP
Pesquisadores do Instituto de Medicina Regenerativa da Wake Forest University anunciaram recentemente, em um congresso de cirurgiões nos Estados Unidos, o conceito de uma impressora inusitada: a impressora de pele. Inspirada nos modelos de impressoras jato de tinta, a skin printer, como vem sendo chamada, será equipada com cartuchos que contêm células vivas, e não tinta.
A princípio, quem se beneficiará com a invenção são os soldados americanos, que ao serem feridos em campo de batalha poderão ter sua pele reconstituída através de uma impressão de tecido novo na área do machucado. De acordo com os cientistas, ferimentos deste tipo, com mais de 4 centímetros de diâmetro, não se regeneram naturalmente por completo.
E como funciona?
A “impressora” é composta de um plotter controlado por computador e que opera nos três eixos (X, Y e Z), além de um reservatório de células, que equivale ao cabeçote de impressão e ao cartucho da “tinta”.
Assim que a posição do ferimento é passada ao plotter, o cabeçote captura a área lesionada através de uma câmera e converte a imagem para um protocolo especial, que ativa as válvulas de impressão e também contém a coordenada X-Y-Z que será utilizada pelo plotter.
Uma das válvulas ejeta células misturadas com fibrinogênio e colágeno tipo I, enquanto a outra válvula aplica trombina. O fibrinogênio reage com a trombina e gera fibrina, uma proteína responsável pela coagulação e que forma uma espécie de “rede” onde ficam presas as hemácias, leucócitos e plaquetas, evitando assim o vazamento do sangue.
Depois disso, é impressa uma camada de fibroblastos e, posteriormente, uma camada de queratinócitos, células presentes nos tecidos conjuntivo e epitelial, respectivamente.
Testes em cobaias
Os pesquisadores já testaram a impressão em ratos. De acordo com o estudo divulgado pelo instituto, o experimento foi observado em três grupos de cobaias: um com ferimentos tratados com a impressão de pele, outro com colágeno e fibrina e outro mantido sem tratamento. O grupo que recebeu o tecido aplicado pela skin printer apresentou uma recuperação mais rápida.