quinta-feira, 4 de novembro de 2010

NOVIDADE TECNOLÓGICA

EUA desenvolve uma Impressora de pele.
Instituto de medicina dos Estados Unidos anunciou projeto de dispositivo capaz de imprimir pele em pacientes com queimaduras.

 Fonte: CCRP
Pesquisadores do Instituto de Medicina Regenerativa da Wake Forest University anunciaram recentemente, em um congresso de cirurgiões nos Estados Unidos, o conceito de uma impressora inusitada: a impressora de pele. Inspirada nos modelos de impressoras jato de tinta, a skin printer, como vem sendo chamada, será equipada com cartuchos que contêm células vivas, e não tinta.
A princípio, quem se beneficiará com a invenção são os soldados americanos, que ao serem feridos em campo de batalha poderão ter sua pele reconstituída através de uma impressão de tecido novo na área do machucado. De acordo com os cientistas, ferimentos deste tipo, com mais de 4 centímetros de diâmetro, não se regeneram naturalmente por completo.
E como funciona?
A “impressora” é composta de um plotter controlado por computador e que opera nos três eixos (X, Y e Z), além de um reservatório de células, que equivale ao cabeçote de impressão e ao cartucho da “tinta”.
Assim que a posição do ferimento é passada ao plotter, o cabeçote captura a área lesionada através de uma câmera e converte a imagem para um protocolo especial, que ativa as válvulas de impressão e também contém a coordenada X-Y-Z que será utilizada pelo plotter.
Uma das válvulas ejeta células misturadas com fibrinogênio e colágeno tipo I, enquanto a outra válvula aplica trombina. O fibrinogênio reage com a trombina e gera fibrina, uma proteína responsável pela coagulação e que forma uma espécie de “rede” onde ficam presas as hemácias, leucócitos e plaquetas, evitando assim o vazamento do sangue.
Depois disso, é impressa uma camada de fibroblastos e, posteriormente, uma camada de queratinócitos, células presentes nos tecidos conjuntivo e epitelial, respectivamente.
Testes em cobaias
Os pesquisadores já testaram a impressão em ratos. De acordo com o estudo divulgado pelo instituto, o experimento foi observado em três grupos de cobaias: um com ferimentos tratados com a impressão de pele, outro com colágeno e fibrina e outro mantido sem tratamento. O grupo que recebeu o tecido aplicado pela skin printer apresentou uma recuperação mais rápida.

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